molha o passeio que fica espelhado,
as pessoas de guarda chuva na mão,
nem reparam num mendigo molhado.
A chuva cai e alaga a estrada,
que mais parece um rio urbano,
o fato de chuva não serve de nada,
as gotas de água atravessam o pano.
O som da água da chuva a cair,
parecem martelos sempre a bater,
assim nem me apetece à rua sair,
fico aqui à lareira para aquecer.
De repente passa um flash no ar,
logo de seguida um grande trovão,
fico a olhar pela janela o trovejar,
admirando a natureza em ação.
José Couto
14/04/2012
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