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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Diga de sua justiça

Diga de sua justiça
diga aquilo que pensa
não cale por preguiça
e dê a sua sentença.

Expresse a sua opinião
diga o que tem a dizer
discurse com emoção
diga o que lhe apetecer.

Fale a sua verdade
mostre aquilo que sente
pode falar à vontade
até ficar contente.

Fale em liberdade
diga mesmo tudo
antes que seja tarde
pois pode ficar mudo.

José Couto

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Palavra por inventar

Uma palavra que  diz tudo
como se escreve não sei
quem a disser fica mudo
vale mais que uma Lei.

Uma palavra desconhecida
que ainda não foi inventada
que nunca será ela ouvida
nuca será pronunciada.

Palavra que é universal
com fonética impossível
é um enigma gramatical
vocábulo que é  ilegível.

Palavra ainda por inventar
sem significado conhecido
nunca ninguém a vai falar
pois não passa de um ruído.

José Couto

domingo, 14 de fevereiro de 2016

MEMÓRIA

O que guardo na memória,
são lembranças de uma vida
são factos da minha história
é a minha vivência sentida

O que tenho na memória,
é tudo aquilo que já vivi
é a alegria da minha glória
é tudo o que não esqueci

O que me vai na memória,
é tudo o que a vida me deu
é cada alegria, cada vitória
é tudo o que me aconteceu

A memória e mais nada,
será sempre o meu lema
para que seja lembrada
em memória, um poema.

José Couto

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

JÁ DAVA UM LIVRO

Dezoito anos de profissão
e tantas coisas na memória
o que já fiz em missão
já dava uma grande história
já perdi muitas noites
já apreendi estupefacientes 
já dei alguns açoites
já prendi delinquentes
já lidei com assassinos
já repreendi pais ausentes
já vi a morte de pequeninos
já resolvi muito sarilho
já pus espertos no lugar
já informei a morte d'um filho
já apanhei gente a roubar
já confortei muitas dores
já prendi agressores
já me tentaram atropelar
já aliviei desesperos
já tive que disparar
já aturei exageros
já protegi gente com medo
já vi muita gente ferida
já me levantei muito cedo
já pus em perigo a minha vida
já socorri muitos aflitos
já trabalhei no natal
já lutei com malditos
já vi gente muito mal
já persegui criminosos
já vi muita gente morta
já conheci valorosos
já rebentei muita porta
já vi tanta vida torta
já fui agredido
já também eu bati
já fiquei ferido
já muita gente protegi
já me sacrifiquei
já vi muita malícia
e também já perdoei
já agora, sou Polícia

José Couto