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sábado, 31 de março de 2012

Praça do Municipio

Nesta Praça 25 de Abril,
frente à Câmara Municipal,
numa bela tarde primaveril,
admiro este lugar especial.

As árvores estão a florir,
formando um alegre colorido,
é tão bom estar aqui a sentir,
o rosto pelo sol aquecido.

O som da água no chafariz,
o borbulhar das gotas a cair,
este barulho faz-me sentir feliz,
parece uma multidão a aplaudir.

Em Santo Tirso é bom estar,
numa praça alegre como esta,
a ouvir os pássaros a cantar,
tudo aqui parece uma festa.

José Couto

31/03/2012

Doce ligação

O meu amor é como uma flor,
ela é tudo o que eu mais queria,
é um doce do mais fino sabor,
a minha querida e doce Sofia.

Inteligente como não há,
companheira sem igual,
amiga que está sempre lá,
bonita, alegre e cordial.

É ela a mulher que eu amo,
está sempre perto de mim,
é a mais bela flor no ramo,
não há outra mulher assim.

Quando está ao meu lado
fico mais calmo e contente,
só com ela sinto-me amado,
encarando a vida sorridente.

Sentimos o mesmo sem falar,
estamos ligados por telepatia,
isto sim é o verdadeiro amar,
a minha querida e doce Sofia.

José Couto
30/03/2012

quinta-feira, 29 de março de 2012

Um café pela manha

Sentado à mesa de um café bar,
observo muito atento quem entra,
mas que grande corrupio este lugar,
é lugar onde a gente se concentra.

O cheiro a café que paira no ar,
o barulho das chávenas a bater,
é um ambiente para se recordar,
ali toda a gente vai para beber.

Entra um doutor e pede um café,
entra um desportista e pede leite,
entra um bebé a fazer um banzé,
chora de sono para que se deite.

Entra uma criança pequena ao colo,
pede logo à sua  mãe uma guloseima,
um professor bebe o café só num golo,
faz a cara feia porque lhe queima.

Meia de leite, manteiga nas torradas,
um sumo, uma nata, um bolo gigante,
tomam ao balcão todas apressadas,
sorvem tudo bem quente num instante.

Pelas manhas é como um ritual,
é a ultima etapa depois do acordar,
e ainda passam os olhos pelo jornal,
tudo bem rápido para ir trabalhar.

José Couto
29/03/2012


quarta-feira, 28 de março de 2012

A escola

A Escola é como um santuário,
onde vamos para aprender,
dos números ao abecedário,
há muitas coisas a conhecer.

A Escola prepara-nos para a vida,
é lá que muito ficamos a saber,
e quando formos gente crescida,
sermos importantes a valer.

Matemática e Estudo do Meio,
o Inglês e a Língua Portuguesa,
sem esquecer o belo recreio,
tudo é importante com certeza.

Na escola passamos bons momentos,
a brincar com colegas e a aprender,
nas aulas é preciso estarmos atentos,
para toda a matéria compreender.

José Couto
12/03/2011



 

terça-feira, 27 de março de 2012

Vamos lá acordar...

A vida lá fora está a correr,
vamos sair à rua e começar,
não temos nada que esquecer.
O que é que se está a passar?

Se todos fizermos um pouco,
quase nada fica por fazer.
Neste mundo tudo é louco!
O que nos está a acontecer?

Cada qual tem a sua vida,
vamos lá todos acordar,
a solidariedade esquecida,
vamos começar a ajudar.

Este país só pode evoluir,
quando dermos as mãos,
passamos todos a sorrir,
vamos viver como irmãos.

José Couto
27/03/2012

segunda-feira, 26 de março de 2012

Santo Tirso conquistou o meu coração

Nestes versos vou tentar enumerar,
o que belo e importante há para ver,
são locais de Santo Tirso a visitar,
que nesta cidade não podem perder.

Perto da ponte está o antigo mosteiro,
templo antigo a São Bento dedicado,
que é da cidade protector e padroeiro,
junto das margens Rio Ave situado.

O Museu Abade Pedrosa em actividade,
que ao longo do ano mostra exposições,
tem na fachada o brasão desta cidade,
deve ser visitado por muitas razões.

Um parque para a ponte e rio virado,
à Rainha Dona Maria II é dedicado,
com a típica Casa de Chá no seu seio,
com uma vista de ficar maravilhado.

Santo Tirso, terra em adoro que morar,
olhando no alto o Mosteiro da Assunção,
para esta cidade das nuvens se admirar,
esta é a terra conquistou o meu coração.

José Couto
26/03/2012






domingo, 25 de março de 2012

Agora só somos números

Mas que sociedade é esta,
que pessoas são números,
esta vida assim não presta,
será por sermos efémeros?

Os governantes não governam,
para bem do seu próprio povo,
assim eles só nos consternam,
vamos ter de começar de novo.

Agora só somos contribuintes,
e ninguém quer saber de nós,
qualquer dia seremos pedintes,
a navegar numa casca de noz.

Avaliados por quanto pagamos,
e não por aquilo que nós somos,
cá onde tudo que temos damos,
só sem pagar é que nos expomos.

Todos queremos ser pessoas,
e viver num país mais humano,
temos direito a coisas boas,
até que um dia caia o pano.

José Couto
24/03/2012


sábado, 24 de março de 2012

Vamos pôr mãos à obra

Vamos alinhar os versos,
fazer encaixar as letras,
emergir temas submersos,
dar liberdade às tretas.

Com palavras se faz poesia,
em qualquer canto da casa,
ao calor numa noite fria,
um poeta nunca extravasa.

Vamos todos juntar estrofes,
fazer belas quadras e sonetos,
escrever no meio de regabofes,
que aos pares se fazem duetos.

Qualquer um pode ser poeta,
o que precisa é de ter ideias,
só com a palavra mais secreta,
se embelezam as quadras feias.

Com um encaixar de rimas,
vamos começar a escrever,
rimar limas com primas,
é muito fácil de perceber.

Nesta cidade à luz da lua,
esqueçamos o que sobra,
pois a poesia está na rua,
vamos pôr mãos à obra.

José Couto
24/03/2012











sexta-feira, 23 de março de 2012

Semana da poesia

A poesia está na rua,
é um evento de poesia,
onde o poeta se construa
participando a cada dia.

Pela cidade em qualquer lugar,
são declamados belos versos,
seja num jardim ou num bar,
são dados poemas diversos.

Durante uma semana inteira,
são apresentados os poemas,
para amadores e de carreira,
fazem versos sobre os temas.

Mãos à obra, é o tema,
para este ano escolhido,
na criação de cada poema,
este mote deve ser seguido.

Em Santo Tirso há poesia,
onde as palavras são rainhas,
é uma semana para quem cria,
fazer das estrofes suas vizinhas.

José Couto
23/03/2012





quinta-feira, 22 de março de 2012

Santo Tirso celebra a poesia

Nesta terra sagrada banhada por um rio,
com um arvoredo que guia até à ponte,
é uma terra de trabalho com muito brio,
cada lugar nela é como uma grande fonte.

Com os seus belos jardins muito floridos,
há um mosteiro histórico com um museu,
é terra de tecelões pelo trabalho sofridos,
aqui toda a agente sabe o que aconteceu.

O  parque e a cascata virada para o Ave,
o Monte da Assunção tem por companhia,
nesta cidade de letras tudo que é belo cabe,
também cá se celebra a semana da poesia.

Santo Tirso é uma das pérolas do Rio Ave,
com as suas lendas e encantadoras histórias,
Por aqui toda a gente é trabalhadora e sabe,
que esta vida só avança com grandes vitórias.

José Couto
22/03/2012





quarta-feira, 21 de março de 2012

A Primavera

A estação do ano mais bela,
é esta em que  hoje entramos,
como uma pintura de aguarela,
cheia de cores que gostamos.

É a época das bonitas flores,
as plantas começam a crescer,
os campos enchem-se de cores,
é algo que não se pode perder.

Os pássaros fazem os seus ninhos,
quase todos os animais se acasalam,
é tempo de muito amor e carinhos,
os pardais cantam e não se calam.

Os dias ficam alegres e maiores,
vêem-se mais pessoas nas ruas,
os namorados juram seus amores,
nos campos usam-se as charruas.

Que bela esta estação do ano,
em que toda a gente a venera,
é quando à tristeza cai o pano,
é a alegre e doce Primavera.

José Couto
21/03/2012







terça-feira, 20 de março de 2012

O pobre endinheirado

Numa aldeia virada ao vento,
vivia um velho endinheirado,
na vida o seu maior tormento,
era manter o dinheiro guardado.

Certos dias escondia-o no colchão,
outros debaixo do monte de palha,
era muito para lá de um dinheirão,
mas que avarento era este canalha.

Para as notas bem secas manter,
todos os dias ao sol as estendia,
de arma na mão para as proteger,
ficava de guarda e nunca dormia.

Com tanto dinheiro vivia em tormento,
nem a bela vida o velho aproveitava,
vivia muito triste e só, o pobre avarento,
com tanto dinheiro que nunca acabava.

Quando morreu sozinho aquele velho rico,
 nenhum  herdeiro tinha o pobre coitado,
que pelo seu dinheiro toda a vida sofreu,
deixando seu único herdeiro, o estado.

Não vale a pena todo dinheiro guardar,
sem aproveitar as coisas boas da vida,
pois o dinheiro deve ser para desfrutar,
e tornar a vida boa, bela e apetecida.

José Couto
20/03/2012









segunda-feira, 19 de março de 2012

O meu Pai


Quero prestar a homenagem,
ao homem que me fez nascer,
admiro a sua grande coragem,
por tantos filhos fazer crescer.

Cândido é o seu nome primeiro,
que têm por significado, o puro,
foi na minha vida um timoneiro,
pois preparou-me para o futuro.

Também conhecido por marinho,
já os seus antepassados o eram,
guarda esse apelido com carinho,
ninguém sabe porque lho deram.

Serralheiro mecânico por oficio,
de que era com orgulho artista,
têm na caça o seu único vício,
agora no sofá só cansa a vista.

Ensinou-me a ser honesto,
levar a vida sem suspeitas,
ser poupado e ser modesto,
ser um homem às direitas.

José Couto
19/03/2012

domingo, 18 de março de 2012

Aqui ao luar no meio da rua

Aqui nesta rua ao luar
com a cabeça erguida,
vejo esta noite passar,
quem virá em seguida?

Fico só à espera de algo,
não sei quem a seguir virá,
passa por mim um  fidalgo,
de onde vem e onde irá?

Passa uma brisa fresquinha,
passa um carro apressado,
passa um comboio na linha,
tudo o que passou é passado.

O tempo passa sempre devagar,
quando se está na rua sozinho,
nesta vida temos que  andar,
sempre pelo meio do caminho.

José Couto
18/03/2012













sexta-feira, 16 de março de 2012

A bela pradaria pra onde eu ia

Numa aldeia muito fria,
 
na encosta da serrania,

onde uma senhora vivia,

chamada Pastora Maria,

lá a água era muito fria,

até nos dias que chovia,

a Pastora Maria sentia,

que naquela melancolia, 

da solidão da serrania,

só com coragem viria,

a sair da aldeia um dia,

e ir viver para a pradaria,

onde vivia a querida  tia,

era um lugar de alegria,

a bela e plana pradaria,

onde toda a gente sorria,

não faltando companhia,

a quem por ali aparecia,

ouvindo com toda acalmia,

o belo cantar da cotovia,

se eu pudesse também ia,

viver naquela bela pradaria,

com a minha amada Sofia,

e a minha queria filha Bia.

José Couto
16/03/2012










A vida é a vida

A vida é uma roda,
está sempre a rodar,
tal como uma moda,
a cada dia a mudar.

A vida é uma aventura,
em que temos de entrar,
é doença que não cura,
é uma jóia para enfeitar. 

A vida é como um milagre,
que está sempre a acontecer,
é um doce de sabor agre,
que todos temos de comer.

A vida é como uma vitória,
uma explosão de emoções,
só vivendo em grande glória,
conquistaremos os corações.

A vida é como um grito,
que todos temos de dar,
e mesmo quem está aflito,
não pode parar de respirar.

A vida é todo o amor,
que sentimos por alguém,
a vida vai onde eu for,
até mesmos para o além.

A vida é a própria vida,
pois se quiserem saber,
por vezes é muito sofrida.
mas vale a pena viver.

José Couto
16/03/2012





quinta-feira, 15 de março de 2012

O pôr do sol

Adoro ver o pôr do sol,
lá ao fundo no horizonte,
assim como um girassol,
para ele virado de fronte.

Adoro ver o sol no mar,
sentado na areia da praia,
é tão bom estar a admirar,
como ele na água desmaia.

É a mais bela das imagens
que um artista poderá criar,
o lusco fusco nas margens,
a luz do sol refletida no mar.

Adoro ver o céu avermelhado,
quando o sol está a desaparecer,
é coisa de que não fico cansado,
pois para sempre vai acontecer.

José Couto
15/03/2011




quarta-feira, 14 de março de 2012

Um mundo sem fronteiras

Quero ser um super herói,
e ajudar os desprotegidos,
destruir tudo o que corrói,
deixando a todos sofridos.

Quero que a guerra termine,
quero acabar a fome da gente
e num mundo novo começar,
que assim não há quem aguente. 

Um dia quando eu for grande,
quero fazer algo de importante,
quero que todo o mundo ande,
sem ser assim nesta roda gigante.

Vamos acabar com as fronteiras,
e fazer um mundo sem nações,
transformar a nossas carreiras,
para do poder tirar os vilões.

José Couto
14/03/2012



terça-feira, 13 de março de 2012

Pátria chão que piso

Este chão que eu piso,
é o chão onde me sento,
este chão que preciso,
é o chão que sustento.

Chão de pedra ou cimento,
de terra seca ou alcatrão,
é este o chão que sustento,
com a minha palma da mão.

Este chão onde estou,
é a minha terra amada
é o  lugar que me criou
é a minha pátria chamada.

Pátria mãe minha querida,
por quem um dia jurei,
dar a minha própria vida,
para defender a tua lei.

Não abandones os filhos,
que amam a bandeira,
livra-nos dos sarilhos,
desta crise financeira.

José Couto
13/03/2012

Porto seguro

Uma casa é um castelo,
refugio para descansar,
é neste lugar tão belo,
que eu gosto de estar.

Casa é onde nós vivemos,
onde estamos em família,
dormimos e comemos,
é onde temos a mobília.

Uma casa é um lar,
onde há harmonia,
que bom este lugar,
para viver em alegria.

Casa é onde há amor
construindo o futuro,
onde depois do labor,
é o nosso porto seguro 

José Couto
12/03/2012

 

domingo, 11 de março de 2012

O Carpinteiro

Carpinteiro trabalha a madeira,
muito orgulho do seu oficio,
pega na serra de uma maneira,
que até parece ser um vicio. 

Com a plaina vai ajustando,
para tudo direito se encaixar,
lápis na orelha e assobiando,
é um gosto vê-lo trabalhar.

A um pedaço de madeira,
vai dar a forma desejada
faz uma obra de primeira,
muito lisa e envernizada.

Uma mesa uma cadeira,
mas que bela a sua arte,
faz o que quer da madeira,
o serrote é o seu estandarte.

José Couto
11/03/2012




sábado, 10 de março de 2012

Lua, qual o teu feitiço?

Lua que a noite iluminas,
lâmpada do céu escuro,
luz brilhante que fascinas,
vestida de um branco puro.

Lua sempre bela e fascinante,
que dás luz para o caminho,
és um grande globo brilhante,
acompanhas quem está sozinho.

Lua cheia e eterna feiticeira,
que só tu em noite de luar,
iluminas tudo de tal maneira,
até deixas os gatos a miar.

Lua que pareces de algodão,
no céu és uma bola de cristal,
cabes na palma da minha mão,
qual será o teu feitiço afinal?

José Couto
10/03/2012

sexta-feira, 9 de março de 2012

Eu queria poder voar

Pássaro que alto voas
e sentes o ar nas asas,
que sensações tão boas,
ter nos céus as suas casas.

Quem me dera poder voar
e poder sentir a liberdade,
voando sempre a cantar,
que bom seria de verdade.

Já muitas vezes sonhei,
até mesmo acordado,
que nos céus era um rei,
voava por todo o lado.

Porque o homem não voa?
é esta opinião que eu digo,
por muito que nos doa,
só pode ser por castigo.

José Couto
09/03/2012

quinta-feira, 8 de março de 2012

Tio avô adorado

Sentado ao calor da lareira,
contava histórias muito antigas,
tinha a família toda à sua beira,
as crianças eram suas amigas.

Com cultura empírica ímpar,
sem sequer ter estudado,
contava coisas de encantar,
era o nosso tio adorado.

Com muito sentido de humor,
estar a ouvi-lo era um encanto,
lembro de todo o seu amor,
esse meu tio era um santo.

Nasceu a mil novecentos e um,
no ano de oitenta  e cinco partiu,
era um homem como nenhum,
pois em toda a sua vida sorriu.

A brincar dizia as verdades,
era brincalhão com muito tino,
eu tenho muitas saudades,
do nosso tio avô Laurentino.

José Couto
08/03/2012






Mulheres da minha vida

Mulheres, o melhor do mundo,
mas a minha é muito especial,
o que sinto por ela é profundo,
verdadeiro amor sentimental.

As mulheres são importantes,
mas sem esta eu não vivia,
as mulheres são viciantes,
 mas eu só quero a Sofia.

Neste belo dia internacional,
a todas presto a homenagem,
especialmente às de Portugal,
pois são de grande linhagem.

À minha mulher muito amada,
à minha filha sempre querida,
à minha mãe muito dedicada,
e mulheres da família reunida.

José Couto
08/03/2012







As mulheres

A mulher é uma flor
no meio do jardim,
plantada com amor,
suave como cetim.

Uma mulher é ternura,
sempre muito delicada,
determinada e segura,
deve ser muito amada.

As mulheres são guerreiras,
cuidam dos filhos e da casa,
são no lar grandes obreiras,
com a família debaixo da asa.

As mulheres guiam o mundo,
de uma forma sempre subtil,
fazem da hora um segundo,
dominam de forma ardil.

As mulheres têm o poder,
e fazem os homens pensar,
pois ficam todos a saber,
são elas nos vão controlar.

Elas são fortes com delicadeza,
sempre atentas e não dormem,
também podem ter a certeza,
elas complementam o homem.

José Couto
08/03/2012

quarta-feira, 7 de março de 2012

Nunca é tarde

Nunca é tarde para aprender,
pois a idade não é impedimento,
devemos sempre querer saber,
para aumentar o conhecimento.


Nunca é tarde para começar,
novos projectos para a vida,
o tempo está sempre a passar,
a gente deve ser decidida.


Nunca é tarde para amar,
pois nos nossos caminhos,
podemos vir a encontrar,
não devemos ficar sozinhos.


Nunca é tarde para nada,
podemos sempre tudo fazer,
quem tem a vontade formada,
volta de novo a renascer.

José Couto
05/03/2012

terça-feira, 6 de março de 2012

Água cristalina

Esta água limpa e cristalina,
que me refresca o rosto,
faz-me sentir a pele fina,
bebe-la fresca é um gosto.


Esta água fresca e mineral,
com que mato a minha sede,
é coisa óbvia e mais natural,
que na secura a gente pede.


Esta água sempre corrente,
que percorre toda a serra,
dá frescura a toda a gente,
e dá vida por toda a terra.


Esta água que é vida,
e todos os males cura,
não deve ser poluída,
tem de se manter pura.

José Couto
05/03/2012

segunda-feira, 5 de março de 2012

O mundo ideal

Ai quem me dera poder viver,
num mundo ainda desconhecido,
onde ninguém poderia sofrer,
onde tudo estaria resolvido.


Seria um belo mundo perfeito,
com tudo no seu devido lugar,
onde não se encontrava defeito,
para que todos pudessem cantar.


Seria um mundo muito florido,
para nele a alegria imperar,
um paraíso ou algo parecido,
onde todos estariam a brincar.


Seria um mundo sem dinheiro,
sem guerras, ódios ou tristezas,
onde a partilha estivesse primeiro
e nele não existissem pobrezas.


Seria assim o mundo ideal,
onde todos poderiam viver,
onde o bem dominasse o mal,
onde existir seria um prazer.

José Couto
05/03/2012



sexta-feira, 2 de março de 2012

A Vitória


Vamos festejar a vitória,
saborear a nossa alegria,
só quem alcança a glória,
sente calor em noite fria.

A vitória é de um momento,
vamos o instante aproveitar,
depois de tanto sofrimento,
não há vergonha em festejar.

O jogo é para nos divertir,
vamos lá ser verdadeiros,
mas a vitória faz-nos sorrir,
especialmente em primeiros.

Temos de ser uns senhores,
e nos festejos não abusar,
só seremos os melhores, 
se o adversário respeitar.

José Couto
02/03/2012

quinta-feira, 1 de março de 2012

O Ferreiro


Martela o Ferreiro na bigorna,
molda o aço que está em brasa,
bate o martelo levanta e torna,
espalhando som por toda a casa.

Espalha pelas chamas o carvão,
alimentando a forja muito quente,
agarra e segura o ferro na mão,
já calejada e quase dormente.

Para ele o aço não tem segredos,
molda-o quente com toda mestria,
usa o martelo na ponta dos dedos,
compondo uma musica de alegria.

Aquece o aço para bem o moldar,
na água o arrefece dando dureza,
trabalha de dia e mesmo ao luar,
usa a favor as forças da natureza.

José Couto
01/03/2012