Vou caminhando sozinho pela rua,
nesta estrada com pedras agitada,
não tem espaço para quem recua,
é para todos esta rua empedrada.
Olho quem vai de forma apressada,
sem ver por onde vai e onde passa,
são estas pessoas que vêm do nada,
niguem sabe de que andam à caça.
São os anónimos no meio da cidade,
são como formigas desta sociedade,
uma duvida por vezes que me invade.
Porque estão sempre nesta actividade.
Ninguem olha para a cara da gente,
ninguem sabe porque a gente chora,
ninguem pergunta para o sorridente,
Porque andamos todos aqui à nora?
José Couto
10/02/2012
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