Sentado ao calor da lareira,
contava histórias muito antigas,
tinha a família toda à sua beira,
as crianças eram suas amigas.
Com cultura empírica ímpar,
sem sequer ter estudado,
contava coisas de encantar,
era o nosso tio adorado.
Com muito sentido de humor,
estar a ouvi-lo era um encanto,
lembro de todo o seu amor,
esse meu tio era um santo.
Nasceu a mil novecentos e um,
no ano de oitenta e cinco partiu,
era um homem como nenhum,
pois em toda a sua vida sorriu.
A brincar dizia as verdades,
era brincalhão com muito tino,
eu tenho muitas saudades,
do nosso tio avô Laurentino.
José Couto
08/03/2012
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