vivia um velho endinheirado,
na vida o seu maior tormento,
era manter o dinheiro guardado.
Certos dias escondia-o no colchão,
outros debaixo do monte de palha,
era muito para lá de um dinheirão,
mas que avarento era este canalha.
Para as notas bem secas manter,
todos os dias ao sol as estendia,
de arma na mão para as proteger,
ficava de guarda e nunca dormia.
Com tanto dinheiro vivia em tormento,
nem a bela vida o velho aproveitava,
vivia muito triste e só, o pobre avarento,
com tanto dinheiro que nunca acabava.
Quando morreu sozinho aquele velho rico,
nenhum herdeiro tinha o pobre coitado,
que pelo seu dinheiro toda a vida sofreu,
deixando seu único herdeiro, o estado.
Não vale a pena todo dinheiro guardar,
sem aproveitar as coisas boas da vida,
pois o dinheiro deve ser para desfrutar,
e tornar a vida boa, bela e apetecida.
José Couto
20/03/2012
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