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sábado, 12 de março de 2016

Fico à espera


Fico à espera, não sei de quê,
talvez que me bata à porta
que me pergunte um porquê
juro, não darei resposta torta.

Fico à espera não sei de quem,
talvez de um tal desconhecido
que me pergunte por alguém
juro, não ficará arrependido.

Fico à espera, não sei como,
talvez eu até fique cansado
que me pergunte qual o rumo
juro, não ficará desorientado.

Fico à espera não sei quando,
talvez um dia a resposta virá
que me pergunte como ando
juro, sem resposta não ficará.

José Couto

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