Mês de Novembro e noite fria
percorro a cidade a trabalhar
na verdade o que apetecia
era estar no quentinho do lar.
Quase toda a cidade deserta
no centro não se vê vivalma
pela madrugada o frio aperta
gelando os ossos e até a alma
Passa um carro apressado
vai em direcção ao hospital
passa um bêbado animado
cantando hino de Portugal.
Estou aqui alerta e parado
à espera que algo aconteça
vou mantendo o rádio ligado
para que não adormeça.
Volto para casa contente
passei a noite a trabalhar
sinto o corpo dormente
agora já posso descansar.
José Couto
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