Água que molhas o chão,
vem lavar o meu rosto,
sentir-te na palma da mão,
assim fresca é um gosto.
Água que regas as plantas,
deixas os campos verdejantes,
com a tua frescura encantas,
e nada fica como d'antes.
Água que nas nuvens viajas,
e regressas ao chão a chover,
todos te dizem, bem hajas,
és tu que nos dás de comer.
Água que matas a minha sede,
saída bem fresca da fonte
e mesmo no cano da parede,
eu sei que vieste do monte.
José Couto
11/08/2012
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