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terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Tempo de Natal

O que é que se diz a alguém
que passa o ano a fazer mal
só faz o que lhe convém
e que tudo muda no Natal.

Que tipo de pessoas são estas?
Que só tem maldade na mente
e agora vem desejar boas festas
apregoando o amor que sente.

Estes hipócritas, que tristes são,
pois passam a vida a prejudicar
e só tendo maldade no coração
no Natal ainda falam em amar.

O espírito do Natal é todo o ano
não apenas nos dias festejados
quem vive a maldade e o engano
mais lhes valia, estarem calados.

José Couto

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

No meu trabalho

No meu trabalho, podem crer  
não ambiciono uma punição
só a verdade quero saber
castigar não é comigo, não.

Fazer justiça não é comigo
não quero julgar ninguém
muito menos dar castigo,
isso é para outro alguém.

Investigar o que se passou,
quem foi do crime o autor,
que razões que o motivou
e obter prova com valor.

Um trabalho ingrato, talvez,
descobrir o que aconteceu,
saber quem foi e o que fez,
mas no fim de nada valeu.

José Couto

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Porquê poesia?

Perguntaram certo dia 
porque escrevo poesia
e ao certo eu não sabia
porque poemas escrevia.

Mas lá tentei responder
e mesmo sem o saber,
disse ser pelo prazer
de umas rimas fazer.

Escrevo por alegria
e uma certa terapia
para que no dia a dia
eu aguente a correria.

Não sou um poeta a valer
escrevo para espairecer
e este vicio de escrever
também ajuda a viver.

José Couto

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Se quiseres chorar...

Se tu quiseres chorar        
tens um ombro amigo
pronto para te acalmar
e para chorar contigo.

Se quiseres desabafar          
sabes que eu estou aqui 
um amigo é  para ajudar 
contigo chora e sorri.

Se quiseres podes chorar 
que também a dor alivia  
vou as  lágrimas enxugar
seja de noite ou de dia.

A gente por vezes chora
quando a alma não aguenta
deita as mágoas para fora
assim a dor não aumenta.

José Couto

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Por ti, só por ti

Por ti me levanto a cada dia
por ti vivo alegre a vida
por ti vejo o que não via
por ti, só por ti minha querida.

Por ti eu me sinto sempre feliz
por ti sei o que é o amor
por ti tenho o que sempre quis
por ti, só por ti minha flor.

Por ti a minha vida faz sentido
por ti eu aprendi a ser melhor
por ti acordei o amor adormecido
por ti, só por ti meu amor.

Por ti tenho vontade de viver
por ti tenho na vida alegria
por ti estou agora a escrever
por ti, só por ti querida Sofia.

José Couto

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Que sei eu da vida?

Que sei eu da vida?
Não sei quase nada.
Sei o ponto de partida,
não onde é a chegada.

Que sei eu da vida?
Nada sei, tenho certeza
umas vezes é colorida
outras uma tristeza.

Que sei eu da vida?
Quem me dera saber
que incógnita corrida
que ninguém vai vencer.

Que sei eu da vida?
resposta não encontrei
a solução está escondida
O que é vida, não sei.

José Couto

domingo, 15 de novembro de 2015

Cidade do Amor

Ontem cidade do Amor
da alegria e da liberdade,
hoje é a cidade da dor
de tristeza e da saudade.

Esta tormenta passará
os vilões serão derrotados
tua alegria volta amanhã
com os medos derrubados

Cidade luz dos artistas
atingida no seu coração
para que sempre existas
o povo vai dar a mão.

Cidade centro do mundo
onde se está muito feliz
capital do amor profundo
nada te abala bela Paris.

José Couto

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Seremos livres um dia

Um dia teremos liberdade
para dizer o que pensamos
o que sentimos de verdade
de onde vimos, onde vamos.

Um dia poderemos dizer
tudo que nos vai na alma,
tudo que nos faz sofrer,
tudo que nos tira a calma.

Vivemos todos enganados
prisioneiros da sociedade
mas seremos libertados
desta fictícia liberdade.

Seremos livres um dia
sem mordaça alguma
e sentiremos a alegria
de sair desta bruma.

José Couto

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Quantos mais tombarão

Quantos mais tombarão?
Que situação absurda...
Não aguentam a pressão,
alguém lhes dê uma ajuda.

Há policias a sofrer
que põem termo à vida
porque está a acontecer,
nesta profissão sofrida?

Resolver problemas do cidadão
ajudar quem mais precisa.
Têm de desligar o botão
não os levar para a sua vida.

Os polícias estão tombar
pela sua própria mão,
estejam atentos para ajudar
não deixem sofrer em solidão.

José Couto

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Sopra o vento

Sopra o vento de mansinho
uma brisa fresca e suave
abana a cortina de linho
entra na casa sem chave

Sopra o vento lá fora
as folhas estão a cair
o verão já foi embora
o Outono faz-se sentir.

Sopra o vento do norte
levanta as folhas no ar
quebra o silencio de morte
sussurra um leve assobiar.

Sopra o vento gelado
que da montanha traz o frio
só se pode sair agasalhado,
nem os pássaros dão um pio.

José Couto






sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Não tenham medo

Eu tinha medo do escuro
agora não tenho medo de nada
eu sinto que estou seguro
como se tivesse uma espada.

Não tenham medo de partir,
o nosso destino está traçado
não adianta andar a fugir
e viver a vida amedrontado.

Não tenham medo do perigo
é o medo que vos enfraquece
se pensarem sempre, eu consigo,
nada de mal vos acontece.

Sintam apenas o respeito
Sintam também o receio
não tragam o medo no peito
a vida não é um recreio.

José Couto




sábado, 31 de outubro de 2015

A Volta ao Mundo

A pequena Borboleta Maria
tinha um sonho profundo,
ela sonhava poder um dia
ir dar a volta ao mundo.

Certo dia de manhã,
ela disse:  Hoje vou abalar.
Saiu do buraco da maçã
e preparou-se para viajar.

Com uma grande bagagem
lá iniciou a longa jornada
procurou uma carruagem
para poder ir sentada.

De comboio lá foi ela
com uma alegria tamanha
viajava sentada á janela
em direcção a Espanha.

Foi a Madrid e Pamplona
ver jardins de encantar
e só parou em Barcelona
na Sagrada Família a rezar.

A etapa seguinte onde será?
Pensava ela com esperança,
passando Pirenéus para lá,
daqui a nada estou em França

E lá foi ela para terras Gaulesas
desfrutando a viajem muito feliz
viu palácios com muitas riquezas
viajou de TGV até Paris.

Em Paris subiu a Torre Eiffel
apreciou a vista sobre a cidade.
Cidade luz pintada a pincel
capital do Amor e da liberdade.

A Borboleta Maria já cansada
ainda tinha muito para ver
ao Louvre fez uma visita guiada
no Arco do Triunfo foi adormecer

Rumo a Inglaterra pelo canal
vai a voar a Borboleta Maria
a caminho do Palácio Real
chega a Londres com alegria.

London Bridge a bela ponte
o BigBen a marcar a hora,
o palácio real no horizonte,
a guarda real vou ver agora.

A Borboleta tem um problema.
Como vai o Atlântico atravessar?
De barco como artista de cinema
de avião viajando a voar.

E lá se fez a Maria ao mar
abalou num barco à vela,                          
procurou onde descansar,
pousou numa flor amarela.

Borboleta Maria vai contente
rumo à América, o novo mundo,
vai na direcção do sol poente,
não se desvia por um segundo.

Estátua da Liberdade à vista
Nova York em pano de fundo
bate as asas vai à conquista,
a cidade parece um Mundo.

A Borboleta prefere o campo,
com as belas flores coloridas,
na cidade fica a um canto
vendo as largas avenidas.

É tempo de seguir para oeste
por planícies cheias de prado
o clima quente é agreste
nos desertos do Colorado.

Las Vegas, cidade que não dorme.
Queria ir a casino jogar roleta,
mas tem um problema enorme,
pois afinal é uma borboleta.

Oceano Pacifico, que bonito
em Los Angeles vai à praia
passa apressado um mosquito
disfarçado de Abelha Maia.

Mais uma viagem pelo mar
para a terra do Sol nascente
ao Japão foi para apreciar
a cultura do Oriente.

Para a china vou eu agora,
pensou a Borboleta cansada.
Vou a Pequim e Xangai.
Lá foi ela, toda animada.

Entrou na cidade proibida,
ela viu a Grande Muralha
que Borboleta atrevida
escondida entre a palha.

A borboleta Maria parou,
queria voltar a descansar,
quando ganhou forças voou.
Onde será que foi parar?

Ao tecto do mundo vou.
E começou ela a voar
no Tibete, o frio apertou,
mal conseguia respirar.

E agora para aquecer                  
vou continuar a viajem
com sorte ao entardecer
encontro outra paragem.

A Borboleta foi ao Egipto
até às margens do Nilo.
Eu não sei se acredito,
viu na pirâmide um grilo.

Lá foi ela para o deserto   
de camelo apanhou boleia
naquela hora de aperto
só via pela frente areia.

Na quente savana Africana  
encontrou muitos animais
viajou numa carripana
atravessou Selvas colossais.                                    

A nossa Borboleta Maria,
já cansada da viagem
bebeu um pouco de água fria
descansou numa estalagem

A viajem era muito boa,
mas já lhe doía uma asa
fez uma passagem por Lisboa
e depois rumou para casa.

Que longa jornada esta,            
a volta ao nosso mundo,
precisava fazer uma sesta,
dormir um sono profundo.                                     

A borboleta estava feliz
por conhecer novos lugares
ela fez na vida o que quis
foi respirar novos ares.

Na vida devemos lutar
tentar sempre ser felizes
e o sonhos concretizar
sem esquecer as raízes.

José Couto

sábado, 10 de outubro de 2015

Junto ao Ave plantada

Corre a água debaixo da ponte
junto há cidade passa serena
visto o rio do cimo do monte
parece uma levada pequena.

Esta paisagem a verde pintada
deslumbrante quadro sem artista
A cidade junto ao Ave plantada
perece uma estrela de revista.

Subindo o monte da Assunção
a cidade vai ficando para trás
lá no cimo sente-se a emoção
uma vista que transmite paz.

Cidade antiga, bela e serena
de gente boa e trabalhadora
terra calma, bela e  pequena
sempre alegre e acolhedora.

José Couto

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

A terra está a morrer

Acordem todos por favor
a Terra vai acabar deserta
a cada dia vai aumentar a dor
e a extinção será coisa certa.

Aqui não haverá um futuro
por homem ser uma praga
ganancioso de coração duro
por onde passa tudo estraga

A terra está lentamente a morrer
se continuar-mos não terá solução
as florestas estão a desaparecer
o futuro pode estar na nossa mão.

Os recursos terrestres são finitos
a ganancia do homem tudo consome
vamos todos acabar muito aflitos
os nossos filhos vão morrer de fome.

José Couto

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Ainda me lembro

Ainda me lembro do dia,
pela primeira vez eu  te vi,
minha alma encheu de alegria
estava apaixonado por ti.

Tens os olhos cor de mel,
o teu sorriso é o mais terno
a vida deu-te um papel
mostrares o lado materno.

Linda mulher, alegre e feliz
firme âncora, mãe educadora
és a mulher que sempre quis
és a cima de tudo, lutadora.

Ainda me lembro do dia,
do amor que fiquei a sentir
em que o teu nome, Sofia
me fez voltar a sorrir.

José Couto

sábado, 6 de junho de 2015

Para lá da montanha

Para lá da montanha, o que há?
o camponês vive na ânsia de ver
é onde aparece o Sol pela manhã
um dia vai ao cume, para saber.

Para lá da montanha, há um mundo
os pássaros voam em bando para lá
e ele aprisionado no vale profundo
um dia ganha coragem e talvez vá.

Para lá da montanha, a vida acontece
esta montanha é como uma muralha
que aprisiona, ensombra e aborrece
não há lá ninguém que os valha.

Para lá da montanha, vive gente feliz
de onde nunca ninguém quis voltar
quando lá for terá o que sempre quis
pelo menos uma vez na vida ver o mar.

José Couto



domingo, 17 de maio de 2015

Porquê?

Muito gostava eu de saber
apenas por mera curiosidade
Será que alguém me pode dizer?
Para onde vai a humanidade?

Haja alguém que me responda
o que somos nós humanos afinal?
nesta terra solitária e redonda
Seremos apenas mais um animal?

Será verdade que somos especiais
nesta Terra no meio da imensidão?
Seremos apenas uns seres normais
presos neste planeta em solidão?

Será que estamos aprisionados
por não ter paz entre iguais?
Será que estamos confinados
para não estragar os demais?

José Couto



sábado, 16 de maio de 2015

Levanta os olhos

Levanta os olhos na imensidão
sente no rosto a brisa marinha
contempla o mar em solidão
descansa a alma junto à minha.

Mexe na areia fina e quente
que desliza por entre os dedos
fecha os olhos esvazia a mente
esquece de vez os teus medos.

Escuta o som das ondas do mar
levanta os olhos e aprecia o céu
fica em silencio sem nada falar
interioriza esse mundo só teu.

Levanta os olhos, diz o que vês
diz o que sentes e onde estás
faz uma coisa só de cada vez
deixa o passado lá para trás.

José Couto