Água que molhas o chão, vem lavar o meu rosto, sentir-te na palma da mão, assim fresca é um gosto. Água que regas as plantas, deixas os campos verdejantes, com a tua frescura encantas, e nada fica como d'antes. Água que nas nuvens viajas, e regressas ao chão a chover, todos te dizem, bem hajas, és tu que nos dás de comer. Água que matas a minha sede, saída bem fresca da fonte e mesmo no cano da parede, eu sei que vieste do monte.